Ao fim de mais um ano, é chegado o momento em que todos, aqui na Terra, se unem para, de alguma forma, demonstrarem solidariedade, ajudando a tantos que se encontram na travessia de sua via crucis. Grupos de pessoas dedicam-se, numa corrente cada vez maior, tentando diminuir, afugentar, nem que seja momentaneamente, o sofrimento de crianças, viciados, reclusos, idosos, enfim, daqueles que já não contam nem com a ajuda familiar. É neste momento que muitos se penitenciam e buscam esquecer um pouco de si, de suas culpas para prestarem ajuda aos menos beneficiados pela “sorte”.

Entretanto, tanto uns quanto outros são espíritos sofredores na medida em que trazem em si a falta adquirida através do orgulho, do egoísmo, da vaidade que, em experiências pretéritas, deram causa a esse sofrimento. Não percebem, porém, que tais sofrimentos poderiam, desde já, ser apaziguados se todos se dispusessem a ajudar, não pela singela doação de um presente de Natal, mas, muito mais, permitindo que o natalício do Menino Jesus acontecesse diariamente em seus corações, expressando suas verdadeiras alegrias através do presente de um simples encontro, de um abraço de pura emoção, de um singelo cumprimento ao passar, de uma conversação em que o tom do otimismo, de esclarecimento fosse a constante de suas vidas, de uma oração lançada ao Alto em prol d e todos e de cada um.

Ah! Como seria melhor o dia se pudéssemos antever no rosto de nosso semelhante a nossa própria imagem e, vendo-a, pudéssemos desejar-lhe os melhores sentimentos e pensamentos de que dispuséssemos.

Certamente, nesse momento, não permitiríamos que maus presságios viessem ofuscar a nossa própria imagem.

E, então, veríamos o nosso próximo sorrir, cantar, ser feliz como de fato desejamos.

Este o melhor presente de Natal!

Um Espírito Amigo.     Carlos Alberto 21/11/2012.